A música como conexão e o que é esse tal de metaverso?
Está no ar a edição 008 da 3x4. O lado ruim do TikTok, previsões para o futuro da música, novos lançamentos de Johnny Marr e Elton John, e mais.
Que tal uma música para acompanhar?
Greg Griffin - “Backroads of My Mind”
Há cerca de um mês, o 'The Wall Street Journal' revelou que o Facebook sabe o quão prejudicial o Instagram pode ser para adolescentes, em especial as meninas. Logo em seguida, a ex-funcionária da empresa, Frances Haugen, afirmou em depoimento que "os produtos do Facebook prejudicam as crianças".
Nesse momento de avaliação do uso das redes sociais, o Tik Tok também passa a ser questionado. Uma reportagem do 'Guardian' descobriu que uma variedade de hashtags pró-anorexia nocivas são fáceis de serem encontradas no aplicativo.
“Todos estavam compartilhando sobre como eles eram magros, sobre como não estavam comendo, e eu comecei a me sentir excluída. Comecei a ter essa mentalidade de que não seria boa o suficiente se não fosse assim.”
“As pessoas usam o #WhatIEatInADay para se gabar de sua dieta, e muitas vezes nem chega a ser comida suficiente para uma criança. Está arruinando a ideia do que significa ser saudável para pessoas da minha idade”, disse uma garota de 17 anos, que enfrenta transtornos alimentares.
Aposto que você tem ouvido falar muito de metaverso ultimamente. E acredito que vai ouvir muito mais em um futuro bem próximo. Ainda mais com os rumores de que o Facebook — a empresa, não a rede social — pretende mudar de nome para refletir sua nova estratégia e posição de mercado.
Então, aqui vai um artigo bem explicativo para entendermos o que é, para que serve e porque esse tal de metaverso pode ser tão importante.
Já deixa salvo aí, porque você vai precisar consultar ele de vez em quando.
Johnny Marr, eterno guitarrista do The Smiths, lançou no último dia 15 seu novo álbum solo, 'Fever Dreams Pt 1', a primeira parte de um conjunto de quatro Ep's que ganhará o mundo até fevereiro de 2022.
Em entrevista à NME, o músico refletiu sobre a conexão que existe entre ele, seu público e a música.
“É bastante irônico que, alguns anos atrás, muitas pessoas na música estivessem se resignando ao fato de que talvez (a música) não fosse uma força cultural tão potente como antes. Tudo bem — você não pode fazer nada sobre o passar do tempo — mas acabamos de passar por uma crise mundial onde imagino que muitas pessoas estão realmente se conectando com a música de uma forma muito importante. Eu sei que estou.
“O fato de fazer isso, primeiro para mim mesmo e depois para pessoas como eu, não é algo que eu considero garantido. É bastante intenso. A música ainda está me salvando em um nível pessoal.”
Qual é o futuro da música? Veja 12 previsões do que esta por vir (ou não). Como um pequeno spoiler, aqui vão três:
"1. As gravadoras perderão gradualmente a capacidade e o desejo de desenvolver novos artistas. Elas se concentrarão cada vez mais em seus antigos catálogos e materiais de arquivo.
2.Um fenômeno peculiar surgirá — os ouvintes terão novas canções favoritas, mas não saberão (ou se importarão) com o nome do artista.
3.Músicos mortos começarão a aparecer em todos os lugares — por meio de hologramas, biopics, vocais falsos e outras interfaces baseadas em tecnologia. E, conforme o custo dessas tecnologias diminuir, os artistas passarão a se apresentar em todos os lugares. Imagine o holograma de Elvis no bar vizinho ou James Brown no casamento do amigo."
Nessa sexta (22), Elton John lança seu novo álbum feito na pandemia. ‘The Lockdown Session’ conta com 16 faixas, dez delas inéditas, e participação de uma galera de peso, como Dua Lipa, Brandi Carlile, Eddie Vedder, Gorillaz, Lil Nas X, Miley Cyrus, Nicki Minaj, Stevie Wonder e outros.
“A última coisa que eu esperava durante o lockdown era fazer um álbum. Mas, à medida que a pandemia avançava, projetos pontuais continuavam surgindo. Todas as faixas em que trabalhei eram realmente interessantes e diversas, coisas diferentes de tudo pelo que sou conhecido e que me tiraram da zona de conforto para um território novo”.
Aqui, o link para você ouvir o disco no Spotify.
Já assistiu Sex Education na Netflix? Espero que sim. Apesar do tema adolescente, a série é divertida e “aprofundou narrativas, desdobrou histórias e desenvolveu personagens inesperados de um modo grandioso na terceira temporada.”
Pensando nisso, a ‘Screen Rant’ (via Rolling Stone) listou os 5 melhores personagens da série, com base nos novos episódios.